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Brasileira é suspeita de matar a sogra envenenada na Itália

Uma brasileira, de 32 anos de idade, foi presa nesta terça-feira (14), na Itália, acusada de matar a sogra envenenada e de ocultação de cadáver.

O caso ocorreu no dia 26 de julho do ano passado, mas somente no último fim de semana o juiz Antonio Del Forno assinou a ordem de prisão preventiva contra a suspeita.

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Adriana Pereira Gomes, que estava sendo investigada há cinco meses junto com seu companheiro, único filho da vítima, Filippo Andreani, 48 anos, teria preparado um café com dezenas de gotas de um medicamento para hipertensão e dado para a italiana Simonetta Gaggioli beber. O corpo da senhora de 76 anos foi encontrado em 3 de agosto embrulhado em um saco de dormir em uma estrada em Riotorto, província de Livorno. Adriana, no entanto, alega ser inocente e diz que sua sogra queria morrer.

«Foi suicídio, só respeitei seus desejos», disse. Ela ainda explicou às autoridades italianas que Gaggioli preparou e tomou a bebida de forma consciente, além de ter pedido para que seu corpo fosse levado para o cemitério de Follonica, onde o marido está enterrado.

A brasileira, então, teria embrulhado o cadáver, escondido por dois dias embaixo da cama de seus filhos e depois o teria carregado até o carro sozinha, sem a ajuda do marido. Segundo Adriana, durante o trajeto, o motor do carro falhou e por isso precisou abandonar o corpo em um canal pela estrada.

A promotoria e os carabineiros de Livorno, por sua vez, acreditam que a nora cometeu o crime e tentou esconder o corpo até receber a pensão da sogra para retornar ao Brasil. Apesar da prisão, as autoridades ainda investigam o caso.

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