A capital paulista teve volume de chuva de 101,6 milímetros (mm) em 24 horas, totalizada na manhã desta terça-feira (24), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Essa foi a segunda maior precipitação do ano, perdendo apenas para o recorde de 123,6 mm, em 5 de julho, segundo dados do instituto.
Para o mês de dezembro, esse foi o maior volume de chuvas em 24 horas desde o ano de 2012, quando o volume atingiu 114,3 mm. O recorde absoluto da série histórica, iniciada em 1943, é de 151,8 mm em dezembro de 1988.
Pela estação automática do Mirante de Santana, o pico da chuva na zona norte ocorreu entre as 16h e 17h, com 67,6 mm no período de uma hora. Apesar das chuvas em quase toda a cidade, os volumes mais significativos foram registrados na zona norte. No fim da tarde, um homem morreu após a garagem subterrânea em que estava ser inundada, também na zona norte, no bairro de Santana.
Recomendados
“Tio Paulo” era um homem simples, sem mulher ou filhos, dizem vizinhos. “Gosta de um biricutico”
Caso do acidente com Porsche em SP: delegado é afastado do caso após críticas sobre investigação
A poderosa promessa do príncipe William para Kate Middleton após seu retorno aos deveres reais
Foram registradas também rajadas intensas de vento no mirante, que chegaram a quase 60 km/h. Segundo o Inmet, as condições meteorológicas severas de ontem (23), com chuvas fortes, rajadas de vento, alta incidência de descargas atmosféricas e volumes altos de precipitação foram resultados da passagem de uma frente fria pelo leste paulista que criou áreas de instabilidade.
O Inmet avalia ainda se houve um microburst – micro-explosão atmosférica -, que ocorre quando uma ou mais camadas de ar muito resfriado e úmido, em níveis superiores, despenca para a superfície, em uma espécie de “avalanche de ar”. A hipótese ainda não foi confirmada e depende de análises com mais dados.