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Ouvidoria da polícia aponta 15 mortes em oito pancadões em São Paulo

A ouvidoria da polícia de São Paulo apontou 15 mortes em oito bailes funk –conhecidos como “pancadões”– no estado de São Paulo, entre 2018 e este ano, com suspeita de violência por parte policial. Os casos pontuados estão sendo apurados para identificar e punir policiais militares envolvidos por essas supostas irregularidades no trabalho.

O caso mais recente  aconteceu na madrugada do dia 1º deste mês, quando nove jovens morreram e 12 ficaram feridos em Paraisópolis, zona sul, após tumulto causado por policiais que encurralaram as pessoas do baile. Na mesma noite, em Heliópolis, Sacomã (zona sul), um homem foi morto a tiros por policiais após ele atirar neles, segundo os agentes. Ambos os casos têm denúncia de abuso de autoridade, agressão, descumprimento de protocolo policial e lesão corporal.

Em novembro do ano passado, três pessoas morreram pisoteadas em Guarulhos após uma ação policial provocar correria. Pouco depois, no fim de dezembro, o jovem de 15 anos Rodrigo Marques Almeida foi morto com um tiro na cabeça em Peruíbe (135 km de SP) após uma intervenção policial.

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Lucas Lopes, 23 anos, teve morte por espancamento após intervenção policial durante um baile funk da virada do ano, no dia 1º de janeiro, em Sorocaba (99 km de SP).

Os outros casos apurados de abuso de autoridade e agressão foram em setembro de 2018, junho e setembro deste ano. Todas as vítimas eram frequentadores de pancadões e uma delas chegou a perder a visão do olho esquerdo por disparo de bala de borracha.

Afastados são 31, e não 38

A Secretaria de Segurança Pública corrigiu para 31, e não 38, o total de policiais militares afastados das ruas por participarem da ação durante baile funk  em Paraisópolis (zona sul), no dia 1º, que terminou com nove mortos.

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