A ativista sueca Greta Thunberg chegou nesta terça-feira Lisboa, após uma travessia de três semanas no oceano Atlântico. Thunberg, 16 anos, viajou no veleiro de uma família australiana após um tour por Canadá e EUA. Seu objetivo era seguir até o Chile, que receberia a COP25, mas a jovem teve de mudar os planos por conta da transferência da sede do evento.
O barco, chamado La Vagabonde, viajou sem auxílio de motores, já que Thunberg busca usar apenas meios de transporte com baixo impacto ambiental. O veleiro conta com painéis solares e geradores movidos a água para obter eletricidade.
“Ela tem sido uma líder capaz de mover e abrir corações de muitos jovens ao redor do mundo. Precisamos dessa força tremenda para aumentar a ação pelo clima”, disse a ministra do Meio Ambiente do Chile, Carolina Schmidt, que preside a COP25.
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A chegada de Thunberg a Lisboa coincide com a divulgação de um novo relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial), agência ligada à ONU, que aponta que 2019 deve ser o segundo ou terceiro ano mais quente desde que as medições começaram – o recorde é de 2016.
As estatísticas indicam que as temperaturas do planeta se mantiveram em média 1,1ºC acima dos níveis pré-industriais entre janeiro e outubro. Se esse índice permanecer inalterado, 2019 será o segundo ano mais quente de todos.