O dólar comercial bateu o terceiro recorde nominal seguido, ao subir ontem 0,44%, a R$ 4,2586 na venda. A moeda americana vem se valorizando desde a frustração com o megaleilão do pré-sal no início do mês. A alta também é reflexo da queda de juros no país, além de fatores externos como a guerra comercial entre China e EUA.
Na terça-feira, o impulso veio após declarações do ministro Paulo Guedes (Economia), indicando que o dólar alto veio para ficar, diante do atual cenário de juros baixos. A disparada da moeda levou o Banco Central a fazer duas intervenções extraordinárias no câmbio. Ontem, a autoridade agiu mais uma vez, mas não conseguiu evitar a nova alta.