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Vítima é considerada suspeita pela morte de 4 pessoas por envenenamento em Barueri

Praça em Barueri onde as vítimas consumiram a bebida Foto: Reprodução

Primeiro tratado como vítima do possível caso de envenenamento de uma bebida alcoólica em Barueri, na Grande São Paulo – que matou quatro pessoas e deixou outras cinco internadas –,  Vinicius Salles Cardoso, 31 anos, é agora considerado pela polícia como suspeito.

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Cardoso mudou de condição durante as investigações porque deu depoimentos com versões conflitantes sobre o episódio, segundo o delegado Anderson Giampaoli. A sua prisão temporária foi decretada pela Justiça.

No sábado, nove pessoas – entre elas alguns moradores em situação de rua – passaram mal em uma praça de Barueri após compartilharem de uma garrafa de cachaça – quatro homens morreram e outros quatro homens e uma mulher foram internados. O grupo já recebeu alta e Cardoso foi do hospital para a cadeia.

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Imagens de câmeras de monitoramento mostram que foi Cardoso quem ofereceu a bebida ao grupo.

Na segunda-feira, ele havia dito em depoimento que recebeu a garrafa na noite de sexta passada de um homem na Cracolândia, no centro de São Paulo. Um amigo que estava com ele, no entanto, negou essa versão. Em novo depoimento anteontem, o suspeito disse que recebeu a garrafa no sábado de um homem em Barueri, que pediu que desse a bebida aos moradores de rua. Depois, disse que encontrou a garrafa jogada na rua há duas semanas e que a deixou guardada em um albergue.

Advogada de Cardoso – que é viciado em drogas e tem passagens pela polícia –, Patrícia Carvalho disse que a prisão foi precipitada. “Ele não está em condições psicológicas e de saúde de dar qualquer declaração que possa ser considerada.”

A polícia ainda espera o resultado da perícia para determinar a substância que havia na garrafa e se as mortes foram intencionais ou acidentais.

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