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Policiais que mataram sushiman em restaurante no Itaim Bibi vão responder por homicídio

Os dois policiais militares que participaram da ação que terminou com a morte de um funcionário de um restaurante japonês em São Paulo, há quase um ano, vão responder na Justiça por homicídio.

No dia 21 de novembro de 2018, o sushiman Leandro Santana dos Santos foi morto a tiros pelo tenente Felipe Duzzi e o sargento João Henrique Gubolin. Ele sofreu um surto psicótico e ameaçou esfaquear outros funcionários e clientes do restaurante Jam, no Itaim Bibi, zona sul da capital.

O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) afirma, porém, que os policiais cometeram “excesso” ao atirar contra Leandro. Laudos apontaram que o sushiman levou cinco tiros nas costas quando já não mais ameaçava as pessoas.

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A denúncia foi aceita pelo juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. “A denúncia […] descreve suficientemente a ilicitude criminal irrogada”, afirma, em decisão do dia 5 de novembro.

O formato do julgamento será decidido após uma audiência de instrução, ainda sem data marcada. Ficara a cargo do juiz definir se o caso será avaliado por júri popular – modelo é comum em caso de homicídios dolosos (quando há a intenção de matar).

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