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Por ora, parque Minhocão fica só no fim de semana

Ale Cabral/Folhapress

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Construir o gradil e acessos, inclusive com instalação de elevadores, e colocar mobiliário de um parque montável nos dias e horários de fechamento do elevado João Goulart, o Minhocão, são as medidas, que, nesse momento, a Prefeitura de São Paulo diz que vai tomar em relação ao parque no local.

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Nada de obras viárias por ora, como as descritas no planejamento para a desativação de trecho de 900 metros do elevado. O projeto previa o início das obras no dia 1º de novembro. A desativação do Minhocão está prevista no Plano Diretor.

A prefeitura não respondeu por que essas obras não foram iniciadas. Em nota, descreveu as ações que tomará agora e disse que, “a partir da avaliação dos usuários, vai expandindo até a implantação do parque”. Quando derrubou liminar que vetava a implantação do parque, no mês passado, a prefeitura disse que continuaria “com as ações de discussões públicas para definição da melhor proposta de requalificação do local”.

Estudo da  CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) publicado em maio pelo Metro Jornal mostrava que o fechamento total da estrutura para carros afetaria o trânsito em uma área que vai de seus arredores e parte inferior até as avenidas Paulista (centro), Sumaré e Brasil (zona oeste).

Para o diretor do Movimento Desmonte Minhocão, Francisco Machado, morador da região, o fechamento prejudicaria o trânsito de veículos e não acabaria com problemas como poluição e barulho. O arquiteto da Associação Parque Minhocão Felipe Rodrigues diz que o modelo definido foi discutido com a população.

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