Uma mulher de 19 anos foi morta a tiros em Osasco, na Grande São Paulo, na madrugada deste domingo (10). O principal suspeito de ter cometido o assassinato é o seu companheiro, que está foragido.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) do Estado de São Paulo, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e, no local, encontrou a vítima, Stephanie Cleude Neves da Silva, caída com ferimentos na cabeça na avenida José Zanardo, no bairro Santa Fé.
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Stephanie foi socorrida e levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Menck, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Testemunhas afirmaram à Polícia Civil que o companheiro da vítima, de 21 anos, fugiu após o crime. Em nota, a SSP informou que o diligências estão em andamento para «localizar o autor do crime e esclarecer os fatos».
A perícia foi enviada ao local do assassinato. O caso foi registrado como feminicídio no 10º Distrito Policial de Osasco (Jardim Helena Maria) e será investigado pelo 7º DP (Vila Menck), responsável pela área.
Feminicídio como crime imprescritível e inafiançável
Na semana passada, o Senado aprovou uma proposta que define o feminicídio e o estupro como crime inafiançável (sem direito a pagamento de fiança para liberdade) e imprescritível (sem possibilidade de prescrever por não ter sido julgado).
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela senadora Rose de Freitas (Pode-ES) acrescenta os crimes no mesmo critério do racismo, que não pode prescrever ou ter fiança. A aprovação foi unânime, com 58 votos favoráveis em primeiro turno e 60 votos favoráveis em segundo turno, quando o quórum foi ligeiramente maior. Por ter sido originada no Senado, a PEC agora segue para análise da Câmara dos Deputados.
O argumento dos senadores é dar uma resposta rápida para punir e combater o homicídio contra as mulheres.