Coube à Petrobras, com a ajuda das chinesas CNOOC e CNODC, garantir o sucesso do megaleilão de pré-sal promovido pelo governo nesta quarta-feira, 6. Ao todo, a estatal e sócias pagaram 66% dos R$ 106 bilhões de bônus de assinatura cobrados dos vencedores – R$ 69,96 bilhões. Duas, das quatro áreas, ficaram sem oferta e não foi oferecido ágio pelas outras duas que foram vendidas.
Considerada a maior descoberta já feita no Brasil, o campo de Búzios foi vendido à estatal em parceria com as duas petroleiras chinesas, sem ágio. Isso significa que será partilhado com a União o porcentual mínimo do lucro com a produção. O governo vai ficar com 23,24% dos ganhos e o pagamento será feito em óleo.
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Nessa concorrência, saiu vitorioso quem se comprometeu a partilhar maior fatia da produção com o governo federal, o chamado lucro-óleo. Os percentuais mínimos são definidos em edital e o ágio é calculado sobre esses valores.
A Petrobras foi também a única a apresentar oferta pelo campo de Itapu, com bônus de assinatura de R$ 1,76 bilhão e ágio mínimo de 18,15%. A empresa já tinha antecipado o interesse na área.
Os outros dois campos oferecidos – Atapu e Sépia – não receberam lances e serão oferecidos novamente em outros leilões pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A previsão já aventada pelo governo é de que o novo pregão aconteça em nove meses.