Parte dos serviços públicos da cidade de São Paulo foram afetados nesta terça-feira (5) por uma greve de servidores. Entre as carreiras que paralisaram estão agentes de apoio, assistentes de gestão de políticas públicas e assistentes de suporte técnico.
A categoria pede por uma reestruturação da carreira, com reajuste salarial e renovação do plano de cargos. De acordo com o Sindsep (SIndicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), o grupo não recebe aumento desde 2013.
O sindicato pede pela manutenção da proporção dos salários entre os níveis básico e médio (82%) e a retomada da proporção dos salários entre os níveis médio e superior (50%).
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A proposta foi negada pela prefeitura, e a categoria optou por entrar em greve – são 12 mil funcionários ativos, atuando em setores administrativos de hospitais, escolas, autarquias e subprefeituras. Uma nova reunião na quinta-feira (7) decidirá o rumo da paralisação.
Em nota, a Secretaria de Gestão da Prefeitura de São Paulo reconheceu a necessidade de valorizar o salário base do funcionalismo público. Um projeto de abono emergencial já foi aprovado pela Câmara Municipal e um projeto de reestruturação das carreiras foi prometido para este ano.
Sobre negar a proposta do Sindsep, a Prefeitura afirmou que os pedidos da categoria estavam acima das “possibilidades orçamentárias”. O Orçamento de 2020 do município conta com R$ 100 milhões para a reestruturação dos funcionários públicos.