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Zona sul de São Paulo lidera falta de vaga em creches

Um pouco mais de 75 mil crianças de zero a 3 anos e 11 meses estavam à espera de uma vaga em creche municipal na cidade de São Paulo em setembro deste ano, segundo dado divulgado pela Secretaria Municipal de Educação. Dessas, 28,8 mil estão na zona sul.

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O total é superior ao registrado em dezembro de 2018, 19.697, mas inferior à demanda de 85.407 lugares em setembro do ano passado – a secretaria explicou que “há um padrão de procura para cada época do ano”.

Na campanha eleitoral, em 2016, o então candidato João Doria (PSDB) havia prometido zerar a fila de vagas de creche, meta depois fixada em abrir 65 mil lugares novos. O plano revisado por Bruno Covas, que assumiu o mandato quando Doria foi concorrer ao governo do estado, prevê ampliar em 35 mil o total de vagas com base nas matrículas de 2018.

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Um acordo entre Defensoria, Tribunal de Justiça, prefeitura e entidades da sociedade civil foi fechado neste ano para buscar acordo no atendimento desses pedidos.

Os três bairros com mais crianças que esperam serem chamadas para estudar em uma creche são Grajaú, com 4.293, Jardim Ângela, com 3.859, e Cidade Ademar, com 2.884 crianças sem atendimento.

Prefeitura

A Prefeitura de São Paulo, pela Secretaria de Educação, informou que o número de setembro é o menor da série histórica para o mês desde 2006.

Destacou ainda que, nos últimos três anos, criou 54,5 mil vagas e que adotou medidas para facilitar o atendimento, como um novo modelo de Centros de Educação Infantil que irão atender até 59 crianças e receberão 20% a mais sobre o valor total per capita.  

 

Salas serão pontos digitais

Programa lançado ontem pela Prefeitura de São Paulo visa transformar as salas de aula da rede municipal em espaços digitais. Os pontos terão computadores, Wi-Fi e estrutura para que o conteúdo seja transmitido por projetores. O investimento será de R$ 90 milhões. 

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