O Procon-SP notificou nesta segunda-feira (1º) o Bourbon Shopping (zona oeste) a explicar o tratamento dado ao menino de 11 anos, que foi barrado por dois seguranças. A empresa tem 72 horas para responder.
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A mãe do garoto, Aline Santos, conta que a criança foi cercada pelos vigias e impedida de entrar no estabelecimento na tarde da última quarta-feira (25) porque acharam que era um «pedinte».
Além da mãe, o menino estava acompanhado também da irmã de dois anos, mas ficou um pouco distante das duas para pegar um brinquedo no chão. Nesse momento, dois seguranças barraram a entrada; ao perceberem a presença da mãe, os funcionários pediram desculpas.
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Um dos vigias já foi identificado pela polícia. Depois do episódio, o menino declarou que esse foi um dos dias mais tristes da vida dele.
Um inquérito foi aberto e os administradores do centro comercial deverão prestar esclarecimentos. Em nota, o Bourbon Shopping diz que repudia qualquer forma de racismo e discriminação, mas afirma que os vigias têm a orientação de abordar menores de idade desacompanhados.