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Prédio de prefeito de São Bernardo sofre arrastão

O edifício onde reside o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), no Jardim Chácara Inglesa, sofreu um arrastão de bandidos na manhã de quarta-feira. Ao todo, cinco apartamentos foram invadidos pelos criminosos – nenhum deles do chefe do Executivo -, levando bens materiais. Não houve agressão física às vítimas e o caso foi registrado no 1º DP (Distrito Policial) da cidade.

Segundo relatos de moradores, cinco homens armados entraram no condomínio. Há a suspeita de que os bandidos tenham planejado a ação com antecedência e, após a invasão, a equipe de perícia foi ao local.

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Horas depois do incidente, Morando se pronunciou pelas redes sociais para descrever o episódio. “Infelizmente, o meu prédio, onde eu e minha família residimos, foi vítima de um arrastão nesta manhã. Não houve vítimas, apenas perdas materiais. Mas tanto eu quanto minha família estamos bem, assim como os vizinhos”, explicou.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, testemunhas ainda serão ouvidas para auxiliar na identificação dos suspeitos. Até o início da noite de ontem, o boletim de ocorrência não estava finalizado e não houve informações dos valores levados durante o arrastão.

Morando reclama de fake news após denúncia

Um dia após ser indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva e fraude em licitações, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), afirmou nas redes sociais que sofreu com fake news, em decorrência da invasão de bandidos no prédio onde reside na manhã de ontem. Segundo o chefe do Executivo, houve boatos inverídicos da presença de policiais em seu apartamento, que não foi alvo da ação dos criminosos.

“O que a gente lamenta é os oportunistas que colocam fake news. As vítimas de criminosos esperam solidariedade e não essa velha política”, considerou.

Morando é acusado pela PF de receber vantagens ilícitas durante a eleição municipal e abrigar no governo um esquema de fraudes em contratações, sem licitação, pelo fornecimento de alimentos na rede hospitalar e escolas municipais. Cinco contratos que envolveram R$ 37 milhões foram citados e houve o pedido de afastamento do prefeito.

O chefe do Executivo negou que recebeu valores ilegais e afirmou que todos os contratos foram aprovados pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Morando ainda disse que afastou do governo todos os envolvidos na investigação.

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