O mercado de câmbio teve ontem novo pregão de nervosismo, e o dólar fechou em alta pelo terceiro dia seguido, se mantendo no maior nível desde antes da eleição presidencial do ano passado. A divisa fechou em alta de 0,37%, a R$ 4,1395, maior valor desde 18 de setembro do ano passado (R$ 4,14).
O mercado externo teve peso decisivo para a valorização da moeda norte-americana, mas notícias domésticas também contribuíram para o investidor buscar proteção no dólar. Entre elas, a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro e a repercussão negativa das queimadas na Amazônia, que pode afugentar investidores.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 4,16 no meio da tarde, influenciada pelas fortes perdas das ações do BTG Pactual, banco envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
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Perto do fechamento, a escalada se reduziu, com o banco tentando tranquilizar os investidores. O dólar já acumula alta de 8,37% no mês.