O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria analisando com seus assessores e conselheiros da Casa Branca a possibilidade de comprar a Groenlândia, informou nesta quinta-feira (15) o jornal The Wall Street Journal.
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De acordo com duas fontes entrevistadas pelo veículo norte-americano, Trump vem «repetidamente» comentando sobre o assunto em jantares e reuniões do governo. O interesse do republicano estaria ligado aos recursos naturais e à importância geopolítica da ilha, já que ela está localizada entre Estados Unidos, Europa e Ártico.
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O interesse de Trump teria surgido após um jantar na primavera passada. Segundo o jornal, um colaborador disse na ocasião que a Dinamarca estava com problemas financeiros para apoiar o território.
A reportagem ainda afirmou que alguns conselheiros de Trump teriam dito que eram favoráveis e destacaram as vantagens econômicas de tal operação, que poderia deixar um legado semelhante ao da compra do Alasca da Rússia em 1867.
O magnata já teria até dito ao advogado da Casa Branca, Pat Cipollone, que estude o caso e avalie a possibilidade.
No Twitter, o primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, escreveu que a ideia de Trump é «uma piada de 1º de abril totalmente fora de temporada». Já o governo do país europeu informou que a «Groenlândia não está à venda».
A Groenlândia, um território dinamarquês autônomo, abriga a base aérea de Thule, a mais setentrional do exército norte-americano. O local foi construído em 1951. A ilha possui pouco mais de 55 mil habitantes.
Trump não é o primeiro presidente norte-americano que possui interesse na Groenlândia. Em 1946, Harry Truman (1945-1953) tentou comprar a ilha da Dinamarca por US$ 100 milhões, mas a oferta foi recusada.