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Autoridades de saúde alertam para doença do pombo em São Paulo

Autoridades de saúde pedem cuidados da população para o controle de pombos depois de mortes relacionadas a uma doença transmitida pela ave. Os registros mais recentes da criptococose – provocada pela inalação das fezes secas – foram confirmados em Santos, no litoral de São Paulo.

A ideia, no entanto, não é criar pânico entre os moradores, mas sim informar sobre prevenção. O biólogo da Divisão de Vigilância em Zoonoses da Prefeitura de São Paulo, Gladyston Costa, lembra que matar pombos é crime.

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Os pombos são considerados pragas urbanas, mas não existe uma estimativa de quantos vivem na cidade. O que se sabe é que eles podem construir anualmente até cinco ninhos com dois filhotes em cada um.

Costa diz que os moradores podem solicitar uma visita de agentes da Prefeitura caso haja concentração do animal.

A criptococose pode provocar febre, fraqueza, dor no peito ou de cabeça, rigidez na nuca, náusea e vômito, tontura e sudorese noturna. O clínico-geral e infectologista Paulo Olzon diz que a infecção é rara e pode ser confundida.

As secretarias municipais de saúde não têm o total de casos da infecção pois a doença não está na lista de notificação obrigatória pelos hospitais. Mas já se sabe que, na cidade de São Paulo, pelo menos duas pessoas morreram neste ano por causa da doença do pombo.

Um caso aconteceu com o vizinho da ouvinte Denise Rocha, moradora do Capão Redondo, na zona Sul de São Paulo. O outro, com o sobrinho da ouvinte Vera Duduchi que mora no Tatuapé, na zona Leste. Nas duas situações, elas relatam que os médicos tiveram dificuldades para fazer o diagnóstico.

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