Em protesto contra as políticas do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, um grupo de manifestantes ambientalistas vandalizaram nesta terça-feira (13) a embaixada brasileira em Londres, no Reino Unido.
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No local, os ativistas jogaram tinta vermelha na fachada da embaixada e picharam as paredes com as frases «ele não», «Stop Ecocide» («pare ecocídio») «No More Indigenous Blood» («sem mais sangue indígena») e «For The Wild»(«pela selva»).
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Além de protestarem contra Bolsonaro, os membros do grupo Extinction Rebellion também se manifestaram contra as mortes de indígenas e defenderam a proteção da Amazônia.
Em nota, a embaixada disse que o «direito de protestar é assegurado em democracias como o Brasil e o Reino Unido». No entanto, o «direito de vandalizar não existe em país algum». Os protestos do grupo foram acompanhados pela polícia britânica.
1ª Marcha das Mulheres Indígenas
Com o lema «Território: nosso corpo, nosso espírito», Brasília foi alvo da Primeira Marcha das Mulheres Indígenas. Cerca de duas mil mulheres indígenas de mais de 100 etnias diferentes protestaram contra o governo de Bolsonaro.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área na Amazônia com alerta de desmatamento cresceu 278% em julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
As políticas ambientais do governo, como a possibilidade de mineração em terras indígenas e a expansão de atividades econômicas na Amazônia, também têm repercutido em jornais dos Estados Unidos e da Europa.