O presidente Jair Bolsonaro (PSL) referiu-se ao coronel Brilhante Ustra, chefe do órgão de inteligência e repressão DOI-Codi durante a ditadura militar, como um «herói nacional».
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Ustra, falecido em 2015 aos 83 anos, chegou a ser condenado por participar e comandar sessões de tortura que levaram à morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em 1971. No entanto, a condenação foi extinguida pela justiça paulista em 2018 – o entendimento da Justiça de SP foi que, passados mais de 20 anos, o processo havia passado do intervalo previsto para ajuizamento.
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Em entrevista nesta quinta-feira (8), ao sair do Palácio do Alvorada, Bolsonaro anunciou um almoço que teria com a viúva do coronel, Maria Joseíta Silva Brilhante. «[Ela] tem um coração enorme. Sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo», relembrou o presidente. «Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer», descreveu, sobre Ustra.
Em 2016, durante votação do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Bolsonaro utilizou seu voto na Câmara dos Deputados para homenagear o chefe do DOI-Codi. O capitão chegou a enfrentar pedidos de cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar e apologia à tortura – que foram, desde então, arquivados.