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Parque Ibirapuera terá limite de público em eventos e obras em diversos locais

Uma das portarias do parque, que precisa de reforma, segundo o Plano Diretor Fotos: Metro Jornal

Em fase de consulta pública, o texto do Plano Diretor do Parque Ibirapuera (zona sul) prevê que o local tenha limites de público em eventos ao ar livre, estabelecendo o total de pessoas permitidas conforme a área, veta montagem de equipamento de som em eventos no setor ambiental do parque  e prevê a instalação de um cachorródromo, com indicação de locais onde ele pode ser colocado.

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O documento lista obras que precisam ser realizadas em diversos equipamentos, como o Pavilhão das Aves, a Escola de Jardinagem, reforma do prédio da antiga administração, que está interditado devido a danos estruturais após a queda de uma árvore –partes dela continuam nas imediações do prédio–, e necessidade de reforma das portarias  dos portões 1/2 e 10.

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A marquise, interditada parcialmente desde fevereiro com pontos de infiltração, também é citada, apontando necessidade de impermeabilizar a cobertura e consertar vazamentos. Consultada, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse que “há valores previstos para recuperação dos espaços não contemplados em intervenção anterior” –o local passou por reforma entregue em 2012.

Na visão de Fernando Túlio, 32 anos, presidente do IAB-SP (Instituto dos Arquitetos do Brasil-Seção São Paulo), o documento deve  avançar na democratização do uso dos espaços públicos e no modelo de governança do Ibirapuera, com um Conselho Gestor que tenha representantes de poder público, sociedade, usuários e comunidade local. Segundo ele, a entidade deve incluir sugestões ao documento.

Concessão

A elaboração e aprovação do Plano Diretor é condição para que a Construcap, que venceu a licitação de concessão e administração do parque, passe a operá-lo.

Assim, as obras previstas deverão ser realizadas, e as limitações de atividades e público, respeitadas.

Samuel Lloyd, responsável pela área de concessões de parques da Construcap, disse ontem que a empresa tem acompanhado as discussões do plano e o resultado até o momento está alinhado com os propósitos da empresa, de oferecer um parque ainda melhor, conservando sua identidade e características.

Lloyd diz que os investimentos e obras já estavam previstos no edital de licitação, com R$ 105 milhões de recursos nos três primeiros anos. O executivo diz que há boatos falsos circulando, como que haverá instalação de catracas e cobrança de entrada, por isso a empresa criou o site www.ibirapuera
parque.com.br para esclarecer os fatos.

Participe!

O texto pode ser alterado de acordo com as contribuições dessa fase de consulta pública.  Quem quiser participar pode fazê-lo pela internet, no site https://participe.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/pdp-ibirapuera.

Pontos do Plano Diretor

USOS

  1. Ambiental
  2. Educacional
  3. Cultural
  4. Lazer recreativo e esportivo

Eventos

Eventos em espaços livres – mesmo os pagos não podem ter isolamento de área que impeça os demais usuários do parque de entrar naquele local

Cada setor e área tem limite de público para eventos

No setor ambiental, que inclui as quadras esportivas, o limite é 250 pessoas, com baixo impacto

Aqui não é permitido montagem de estruturas pesadas, geradores ou aparelhagem de som

Devem ser encerrados até uma hora antes do horário de fecharem os portões, para dar tempo ao público de deixar o parque

Obras

O Plano Diretor lista locais que precisam de obras, algumas emergenciais, no prazo de um ano após ele ser aprovado, tais como:

  1. Pavilhão das Aves
  2. Marquise
  3. Campo Experimental da Escola de Jardinagem
  4. Portarias
  5. Antiga Administração, Guarda Civil Metropolitana, edifício da Manutenção
  6. Serraria, Praça Burle Marx e Bosque da Leitura
  7. Centro de Convivência e Cooperativa (Cecco)
  8. Lanchonetes

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