Os desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China levaram a uma onda de aversão ao risco nos mercados. No Brasil, o dólar avançou 1,68%, a R$ 3,9572 na venda, maior patamar de fechamento desde 30 de maio (R$ 3,9790). Já o Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 2,51%, a 100.097,75 pontos.
Os principais índices acionários de Wall Street registraram suas maiores quedas percentuais do ano. O Dow Jones cedeu 2,9%, para 25.717 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,98%, a 2.844 pontos. O Nasdaq Composto caiu 3,47%, para 7.726 pontos.
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A China deixou o yuan romper o nível de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década. O presidente dos EUA, Donald Trump, acusou o governo chinês de “uma grande violação” e disse que o movimento foi “manipulação cambial.”
A decisão da China de não agir motivou uma fuga dos ativos de risco, inclusive emergentes, pautada pela preocupação de que a guerra comercial pode se estender para uma guerra cambial. A desvalorização da moeda chinesa vem dias depois de Trump surpreender os mercados ao prometer impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões de importações chinesas a partir de setembro.