O procurador Miguel Nagib anunciou que as atividades do Escola Sem Partido serão suspensas «por absoluta falta de apoio», a partir do dia 1.º. O líder do movimento, que diz querer «dar visibilidade» à «doutrinação» e à «propaganda ideológica, política e partidária nas escolas», divulgou nota na internet sobre sua frustração com o presidente Jair Bolsonaro.
Nagib afirma que o movimento, surgido em 2004, é a principal referência sobre o tema no País. Contou ainda ter ficado esperançoso com Bolsonaro e «a promessa de combater a ideologia de gênero e implantar o Escola sem Partido». «Desde o início do governo de transição, não lembro de tê-lo ouvido falar em Escola sem Partido.»
Ele relatou ter se reunido com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mas disse que o diálogo não foi satisfatório. Para Nagib, apesar de a agenda legislativa ter sido ocupada pela reforma da Previdência, o Executivo poderia ter «escutado sugestões» do movimento.
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«O Escola Sem Partido já foi vitorioso. Trouxe o debate ao público», afirmou o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP). Planalto e Ministério da Educação não se manifestaram. Propostas como a do Escola sem Partido sofrem críticas de entidades de educação e da Organização das Nações Unidas (ONU).