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Prefeitura institui doação de alimentos de ‘fim de feira’ a entidades assistenciais

Funcionando como projeto piloto desde 2018, o projeto já doou mais de 110 toneladas de alimento

Uma nova iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho vai passar coletar alimentos em condições de consumo de feiras livres e mercados municipais para entidades assistenciais. O programa, nomeado «Programa Municipal de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos», foi oficializado em decreto nesta quinta-feira (18), assinado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

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A ação já foi testada em sete feiras e dois mercados, e nesta experiência doou mais de 110 toneladas de frutas, legumes e verduras desde outubro de 2018. Com o decreto, o programa ganha força e pode ser expandido para toda a capital. «Pretendemos ampliar gradativamente nossa atuação nas feiras e outros equipamentos, dando o exemplo para que as pessoas façam o mesmo dentro de casa», explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

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Mais de 300 entidades assistenciais cadastradas junto ao Programa Banco de Alimentos, também mantido pelo governo municipal, serão atendidas. A iniciativa também emprega, atualmente, 39 beneficiários do Programa Operação Trabalho, que capacida trabalhadores desempregados e de baixa renda. Pela coleta, transporte e triagem dos alimentos doados, os beneficiários recebem bolsa-auxílio de R$ 1.047,90, trabalhando seis horas de segunda a sexta-feira. Espera-se que, com o crescimento do Programa de Combate ao Desperdício, o número de trabalhadores possa chegar a 200.

Para incentivar os permissionários e feirantes a aderirem à campanha, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho criou o selo do Combate ao Desperdício, que é distribuído àqueles que participam da ação. Assim, eles podem mostrar aos seus clientes que são comerciantes socialmente responsáveis.

«A meta é que, até o fim do ano, a gente leve esse programa a, pelo menos, cem feiras da cidade. Isso vai permitir uma ajuda muito maior à população em situação de vulnerabilidade», conta o prefeito Bruno Covas.

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