O presidente Jair Bolsonaro (PSL) prometeu indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para uma das duas vagas a serem abertas no STF (Supremo Tribunal Federal) durante seu mandato. A declaração foi dada na última quarta-feira (10) durante culto de Santa Ceia realizado pela Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados.
ANÚNCIO
“O Estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou, para plagiar minha querida Damares [Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos]: nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os Poderes. Por isso, meu compromisso. Poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal, um deles será terrivelmente evangélico”, disse.
Depois do culto, o presidente participou de sessão solene no plenário pelos 42 anos da Igreja Universal do Reino de Deus e repetiu a promessa de indicar um evangélico para o STF.
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3089: confira os números do sorteio desta sexta-feira
O que é o câncer inguinal que matou o vocalista Anderson Leonardo, do grupo Molejo
Vocalista do Molejo, Anderson Leonardo morre aos 51 anos no RJ
O presidente já havia manifestado antes a intenção de indicar um cristão ou evangélico para o Supremo – como em maio, durante evento religioso em Goiânia (GO) – , mas só ontem assumiu esse compromisso de modo explícito.
Aos deputados e senadores que acompanhavam o culto na manhã de ontem, Bolsonaro disse que os evangélicos foram essenciais no desenvolvimento da pauta moral nos últimos anos e que a “família vinha sofrendo nos últimos governos”.
Até o fim do seu mandado, Bolsonaro terá de indicar, pelo menos, dois nomes ao STF em função da aposentadoria por idade dos ministros Celso de Mello (em 2020) e Marco Aurélio Mello (em 2021).
Além do “terrivelmente evangélico” anunciado ontem, o presidente já havia dito, em maio, que poderia indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para uma das vagas.