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Investigação do incêndio no Museu da Língua Portuguesa termina sem apontar culpados

Alf Ribeiro/Folhapress

Três anos e meio após o incêndio que atingiu o prédio do Museu da Língua Portuguesa e causou a morte de um bombeiro, a Polícia Civil de São Paulo concluiu as investigações do caso. Ao término do inquérito, policiais civis não apontaram um culpado, apesar da revelação da causa do incêndio.

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Segundo laudo do Instituto de Criminalística, o fogo começou por um defeito num holofote do prédio. As informações foram divulgadas em reportagem desta quinta-feira (4) do site G1, sob confirmação da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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A tragédia ocorreu no dia 21 de dezembro de 2015. Após duas horas e meia de incêndio, um inquérito policial foi aberto no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, registrado como incêndio e «morte suspeita» a esclarecer.

O bombeiro civil Ronaldo Pereira, de 39 anos, faleceu enquanto trabalhava na ocorrência. A causa de sua morte foi parada cardiorrespiratória, devido à inalação da fumaça.

Posteriormente, foi revelado que o museu não tinha autorização do Corpo de Bombeiros para funcionar. O complexo da Estação da Luz, que circunda o museu, também não possuía autorização.

O inquérito agora é analisado pela 6ª Promotoria Criminal do Ministério Público, que deverá se manifestar sobre as conclusões da polícia. Caso a promotoria aceite os resultados do inquérito, a Justiça poderá arquivar o processo. Do contrário, a investigação voltará ao 2º DP para nova apuração.

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