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Cabral diz que pagou R$ 2 milhões na compra de votos que garantiram Olimpíada no Rio

O ex-governador Sérgio Cabral afirma em depoimento que pagou US$ 2 milhões para a compra de votos para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio de Janeiro.

Segundo o político, o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, indicou o presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, para intermediar as negociações.

O ex-governador disse ainda que Nuzman teria informado que os votos seriam de membros africanos do comitê e também de representantes do atletismo.

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Cabral afirmou que o ex-governador, Eduardo Paes, Carlos Roberto Osório e o ex-presidente Lula, sabiam do esquema criminoso, mas que não teriam participado dele.

O interrogatório ao juiz Marcelo Bretas foi um pedido da defesa do ex-governador, que pretende colaborar com as investigações da operação Unfairplay, que investiga o favorecimento a comitês olímpicos de outros países para que votassem para o Rio de Janeiro virar sede das Olimpíadas de 2016.

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