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Aluno da ETEC cria pulseira sensor de obstáculos para deficientes visuais

O projeto de um aluno de ETEC em Rio Claro, interior de São Paulo, pode garantir a deficientes visuais maior segurança ao andar pelas ruas. Esta é a motivação de Luan de Oliveira, estudante do curso técnico de Eletrônica na Escola Técnica Estadual Prof. Armando Bayeux da Silva. Ele apresentará seu projeto nesta terça-feira (2), como trabalho de Conclusão de Curso.

Luan construiu uma pulseira que, através de um sensor ultrassônico, detecta obstáculos acima da linha da cintura. Comunicando-se com um microcontrolador análogo a um chip, a pulseira começa a vibrar, com intensidade maior na medida em que a pessoa se aproxima do objeto.

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A pulseira pode então alertar deficientes visuais sobre a presença de placas, telefones públicos, portões em movimento, e outros obstáculos presentes ao caminhar pelas ruas. Projetada para ser usada na mão oposta à da bengala, ela funciona de modo complementar.

“Obstáculos como postes, canteiros e degraus são facilmente percebidos com o uso da bengala. O objetivo é evitar acidentes com aqueles objetos que estão no caminho mas não têm contato com o chão, como uma janela aberta para a calçada, por exemplo”, explica Luan.

No desenvolvimento do projeto, o estudante procurou consultoria de pessoas com deficiência visual, incluindo o assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro, o radialista Paulo Meyer. Ele próprio testou a pulseira, que avaliou positivamente: «Senti muita segurança».

Luan pretende, ao se formar, buscar parcerias para aprimorar e comercializar sua criação. “Quero melhorar o design e, principalmente, estudar a possibilidade de implantar comunicação entre o dispositivo e o celular”.

 

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