A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) vai depor nesta segunda-feira (24) à Polícia Civil do Rio de Janeiro no inquérito que apura o assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo Souza, no domingo da semana passada.
Flordelis tem 55 filhos, entre adotados e naturais. Dois deles são acusados do crime e estão presos. Um dos presos, Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, confessou o crime, mas a Polícia Civil segue com investigações, para esclarecer circunstâncias e motivação do crime.
A deputada escreveu em uma rede social na noite de sábado (22) que tem “esperança” que eles sejam inocentados.
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“Tem gente que estranha eu não acreditar que dois filhos meus são os autores, porque eles confessaram. Eu não quero acreditar e o meu coração de mãe me dá direito à esperança”, escreveu a deputada, numa mensagem em que negou esconder provas e disse querer o esclarecimento do crime.
Além de depor nesta segunda, Flordelis disse que dará uma entrevista na terça-feira (25).
“Não está esclarecida a motivação, se a execução aconteceu daquela forma que foi narrada, se são só essas pessoas envolvidas. Muita coisa está indefinida”, afirmou a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, na última sexta-feira (21).
No texto publicado na rede social, Flordelis comentou as declarações da delegada. “As confissões não são suficientes para condenar e quem assistiu a entrevista da delegada ouviu ela também dizer a mesma coisa. Vamos aguardar o fim das investigações e do julgamento. É assim que tem que ser”, escreveu a parlamentar.
No feriado de quinta-feira (20), a pedido da Polícia Civil, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão temporária de Flávio e Lucas Cezar dos Santos Souza, um dos filhos adotivos. Na noite de quinta-feira, a TV Globo revelou que o depoimento de um outro filho do casal teria sugerido a participação de três irmãs e da própria deputada Flordelis em suposto planejamento do crime. A arma do crime foi encontrada dentro da casa pela polícia, mas, até agora, os policiais não conseguiram achar o celular usado pela vítima.