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Com 32 casos, SP vive surto de sarampo

Em quase duas semanas, mais que dobrou o total de casos de sarampo confirmados na cidade, passando de 14 registros há 12 dias para 32 nesta semana. E podem vir mais por aí, pois há mais de cem casos suspeitos à espera do resultado do exame.

De acordo com a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) municipal, oito desses casos são importados –contraídos fora de São Paulo– e 24 estão em investigação sobre o local da contaminação.

Considerando o local de residência dos pacientes, houve 6 notificados na Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste da secretaria: 13 na Norte, 7 na Centro, 5 na Oeste e 1 na Leste. Desde 2015 não havia caso de sarampo na cidade.

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A situação atual já configura um surto de sarampo, de acordo com Munir Ayub, 64 anos, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia. “E esse número de casos vai aumentar”, afirmou.

Ayub disse que em seu consultório atendeu pacientes com diagnóstico confirmado de sarampo que ainda não figuram entre os casos oficiais porque faltam resultados do Instituto Adolfo Lutz, que chancela os registros da doença.

O sarampo é altamente contagioso, pode provocar infecções como otite e pneumonia e até matar por causa de complicações. Seus sintomas são coriza, febre, conjuntivite e manchas pelo corpo. Um dia antes de ter manchas, a pessoa já pode transmitir a doença.

Vacina

Por isso, é muito importante que as pessoas de 15 a 29 anos se vacinem em qualquer UBS (Unidade Básica de Saúde), na campanha iniciada no dia 10. Até o dia 13, segundo a Secretaria da Saúde, apenas 0,2% das 2,9 milhões de pessoas esperadas foram se imunizar. A vacinação vai até 12 de julho.

Essa faixa etária foi escolhida porque concentra o mais pessoas que podem ter deixado de tomar as duas doses da vacina. “Se não sabe se tomou duas doses, vai ao posto. Três doses não fazem mal”, afirmou Ayub.

Pessoas de 30 a 39 anos só precisam ter uma dose.

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