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Bolsonaro defende veto de bagagem gratuita em avião

Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem que vetou o trecho de medida provisória que isentava a cobrança de bagagem de até 23 quilos nos voos domésticos, a partir de 31 assentos, porque a medida prejudicaria as empresas aéreas pequenas. O veto foi anunciado na última segunda-feira.

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“As empresas menores alegavam que seria um empecilho. Fiz uma conta pra um avião com 200 pessoas, 20 quilos a mais para cada um. É um gasto a mais. Sempre viajei sem mala no avião, então, eu estava pagando pelos outros”, disse. Com o veto, ficam isentas apenas as bagagens de mão até 10 quilos.

A isenção da cobrança havia sido incluída por emenda parlamentar na medida provisória que autoriza até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas. A MP foi aprovada pelo Congresso em maio.

Questionado se a cobrança de bagagens vai estimular a vinda de empresa aéreas de baixo custo para o Brasil, as chamadas “low cost”, o presidente respondeu positivamente. “Para as low cost vai valer, é o que elas queriam para vir para cá ajudar na concorrência, que fosse vetado esse dispositivo”.

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