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Doria promulga lei que cria a “semana do Axé”, celebrando religiões de matriz africana

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, promulgou neste sábado lei que estabelece a criação da «semana do axé», instituída no calendário de eventos oficial como celebração anual, sempre na segunda semana de julho.

A lei resulta do projeto de lei nº 510, proposto pela deputada estadual Clélia Gomes (Avante) em 2018. No texto da proposta, é abordada a popularização do axé enquanto gênero musical e também o desejo em recuperar o significado original da palavra, relacionada às religiões de matriz africana.

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«O axé conquistou o Brasil e consagrou grandes nomes no panorama musical brasileiro e internacional, como por exemplo, as cantoras baianas Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes», narra o projeto. «Outros nomes representativos do axé e que contribuíram para o seu desenvolvimento foram as bandas Chiclete com Banana, Asa de Águia, Araketo e também Netinho e Claudia Leite».

«Axé talvez seja a palavra mais conhecida e utilizada por todas as pessoas nas religiões afro-brasileiras», defende. Em seu voto, o relator do projeto na Comissão de Educação e Cultura, Carlos Gianazzi, reiterou o objetivo. «A proposta pretende que haja a conscientização de seu verdadeiro sentido, em especial para as religiões de matrizes africanas, combatendo desta forma o preconceito e a intolerância religiosa que as perseguem.»

A comemoração receberá o nome de «Um Axé para Vida». «Axé significa poder, energia ou força presente em cada ser. Nas religiões afro-brasileiras, o termo representa a energia sagrada dos orixás», explica o texto.

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