Uma intervenção artística na avenida Paulista neste fim de semana busca trazer visibilidade à doença progressiva PAF (Polineuropatia Amiloidótica Familiar). A ação ocorre na altura do parque Prefeito Mário Covas, altura do número 1.853, entre sexta (14) e domingo (16), das 18h às 23h.
A iniciativa é organizada pela Abpar (Associação Brasileira de Paramiloidose) e a farmacêutica Pfizer e se baseia em projeções de imensos rostos de pacientes diagnosticados com PAF que poderão ser vistos por pedestres e motoristas que circularem pelo local.
“[Os rostos] não são estáticos, eles fazem o movimento de abrir os olhos, em um gesto simbólico que convida a sociedade a fazer uma pausa em seu cotidiano frenético para olhar com atenção para essas pessoas, enxergar seus desafios e conhecer suas histórias”, afirma a artista Roberta Carvalho.
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Dentro do parque, uma escultura interativa contém centenas de ímãs com frases que descrevem sonhos em comum. O espectador é convidado a levar um desses sonhos para casa e, conforme os sonhos se distribuem, fotos dos pacientes retratados durante as projeções serão revelados.
Sobre a PAF
A PAF é uma doença neurológica hereditária rara e degenerativa. Ela causa uma aglomeração de proteínas anormais nos tecidos do organismo, causando dores fortes e formigamento no corpo e sensibilidade da pele.
Os sintomas costumam aparecer entre os 30 e 40 anos de idade. No Brasil, não há estatística oficial sobre a presença da doença. Segundo a Pfeifer, a estimativa é que milhares de brasileiros tenham ou possam desenvolver sintomas da PAF.