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Greve Geral: Capital deve ficar sem metrô e ônibus nesta sexta-feira

A cidade de São Paulo deve ficar sem parte transporte público nesta sexta-feira em virtude da greve geral convocada por centrais sindicais contra a reforma da Previdência e os cortes na área de educação. Metroviários e motoristas de ônibus fizeram assembleias em que confirmaram que vão aderir à greve hoje.

O movimento, que é nacional, tem como pautas oficiais a Previdência, a educação e o desemprego (leia ao lado). Em São Paulo, o ato principal está previsto para as 16h, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista.

Antes confirmados na paralisação, os ferroviários anunciaram ontem à noite que trabalharão normalmente hoje. O Sindimotoristas divulgou, após assembleia, que a categoria iria paralisar os ônibus da 0h às 6h de hoje e, das 5h às 6h, haverá assembleias nas garagens para discutir o movimento.

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Já os metroviários confirmaram ontem adesão integral à paralisação. O Metrô anunciou que colocará o plano de contingência em prática e, durante a madrugada, seriam definidos os trechos e estações das linhas que vão operar.

Decisões da Justiça do Trabalho podem ter influído na redução do movimento, que iniciara a semana com perspectiva de adesão total. No caso dos funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a liminar determinava  que 100% trabalhassem hoje, sob pena de multa de R$ 1 milhão ao sindicato. Para metroviários, a decisão manda que 80% do serviço opere nos horários de pico.

Nos ônibus municipais, não há um percentual, mas o TRT-SP manda que se mantenha o serviço.

No início da tarde de ontem, a Prefeitura de São Paulo anunciou que suspenderia o rodízio de veículos e a Zona Azul hoje. No final da tarde, a gestão emitiu nota dizendo que tanto o rodízio  quanto a Zona Azul estavam mantidos.

A 99 informou que adotará um teto no preço variável da tarifa para amenizar o impacto aos passageiros.

Outras áreas

A rotina da cidade terá mais alterações com a greve.

Professores das redes estadual, municipal e privada, além dos docentes de USP e de universidades federais, anunciaram também adesão à greve. No caso da rede particular, até o fim da tarde de ontem, professores de 50 escolas haviam anunciado que parariam hoje, entre eles os dos colégios Arquidiocesano, Equipe, Gracinha, Lycée Pasteur, Rainha da Paz, Vera Cruz, Santa Clara e Santa Cruz, os dois últimos de forma parcial.

O sindicato dos servidores municipais também definiu adesão em assembleias e isso pode impactar no funcionamento de repartições municipais e mesmo de unidades de saúde.

Os bancários foram outra categoria que anunciaram que vão paralisar nesta sexta.   

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