O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (14) a demissão do presidente dos Correios. Ele demonstrou indignação com posturas do General Juarez Cunha, como tirar fotos com opositores no Congresso e ser contrário à privatização da estatal.
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O comportamento, segundo o político, seria de um ‘sindicalista’. O presidente afirmou que estuda o nome de um substituto para o cargo.
A afirmação ocorreu durante um café da manhã com jornalistas no qual falou sobre mais de 15 temas.
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Bolsonaro fez críticas à decisão do STF de criminalizar a homofobia: disse que a Corte está legislando e que a decisão é completamente equivocada, que «aprofunda uma luta de classes» e «prejudica o próprio homossexual», citando questões sobre empregabilidade.
O presidente também comentou que alterar o entendimento sobre prisões após decisões de segunda instância seria um convite para que as pessoas não respeitem a lei.
Sobre a declaração do ex-presidente Lula, que colocou em dúvida a facada que Bolsonaro levou durante a campanha, disse que «presidiário presta depoimento, não dá entrevista» e que «a barriga de Lula, com uma facada, vai sair muita cachaça de dentro».
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Bolsonaro afirmou que não vê nenhum problema na conversa entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e que «eles têm que conversar entre si para apresentar uma denúncia robusta e concreta». O presidente também disse que, em nenhum momento, falou em demissão com Moro.
O político negou que tenha parado de usar aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, e brincou: «agora, sabemos, se existe um telefone grampeado no Brasil… esse é o meu.»
Bolsonaro comentou a última baixa do governo – a demissão do ministro Santos Cruz, da Secretaria de Governo. Disse que foi uma separação amigável; que o agora ex-ministro continua em seu coração, mas que infelizmente aconteceu, porque alguns problemas acontecem, sem citar quais.
Segundo ele, o novo ministro, General Campos, tem o diferencial de ser um assessor parlamentar, o que vai ajudar na interlocução. O presidente também negou uma insubordinação da parte de Santos Cruz. Afirmou que ninguém mais que militar tem noção de disciplina e hierarquia e que existe um convívio muito saudável. Bolsonaro indicou que ofereceu outras opções a Santos Cruz no governo.
Sobre a Reforma da Previdência, o presidente disse que o foco é a união e que se puder resolver estados e municípios, tudo bem. Afirmou ainda que é natural ceder para aprovar o que for possível, mas que a bola está com o legislativo.