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Greve Geral: ‘É dia de ficar em casa’, diz presidente nacional da CUT

A sexta-feira (14) se aproxima e a população já se antecipa para os impactos de uma possível greve geral, convocada pelas principais centrais sindicais do país. Motoristas, metroviários, rodoviários, ferroviários, professores, bancários, metalúrgicos, entre outras categorias, devem suspender suas atividades em protesto contra o projeto de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), os cortes na educação e por mais empregos.

O presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, afirmou que «sexta-feira não é para ir trabalhar, é dia de ficar em casa. É dia de cruzar os braços e dizer que não aceitamos os ataques aos nossos direitos, à soberania nacional e à democracia.»

Anunciada no dia 1º de maio, Dia do Trabalho, a greve geral tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter. Há quatro dias, o tópico ocupa os trending topics da rede social.

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Vai ter transporte em São Paulo?

Esta talvez seja a maior preocupação dos trabalhadores em relação à paralisação de sexta-feira. A SMT (Secretaria dos Transportes Metropolitanos), do Governo de São Paulo, conseguiu uma liminar para impedir que o Metrô e a CPTM suspendam suas atividades.

No caso do Metrô, ficou estabelecida a manutenção de 100% do quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante. Já a CPTM deverá manter 100% do quadro durante todo o horário de operação.

Entretanto, o funcionamento dos transportes na capital paulista no dia de greve geral  ainda é uma incógnita. Liminares para evitar a suspensão de paralisações já foram emitidas em outras momentos em que foram anunciadas paralisações, mas isso não significa, necessariamente, que os sindicatos irão acatar a determinação judicial, mesmo sob o risco de sofrer penalidades.

 

 

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