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Museu Judaico deve abrir as portas até início de 2020

A cidade vai ganhar, entre o final deste ano e o início do ano que vem, o Museu Judaico de São Paulo, na rua Martinho Prado, no centro. Iniciada em 2012, a reforma do prédio que vai sediar o memorial foi concluída e, agora, serão cerca de seis meses para instalar o acervo e exposições.

O Metro Jornal foi a primeira equipe de reportagem a entrar no prédio após a reforma. Ele traz detalhes originais restaurados da sinagoga Beth-El, que ocupou o espaço por 72 anos, e conta toda a história da religião judaica. “Queremos que as pessoas saibam o que é ser judeu e o que é o judaísmo”, conta a diretora do museu, Tânia Plaper Trandach.

Serão quatro andares, cada um com 400 m2 de área. O primeiro fica  no nível da rua e outros três para baixo.

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No térreo haverá a sala de reza, onde está o altar original da antiga sinagoga e alguns bancos. Neles, haverá tablets nos quais as pessoas poderão fazer perguntas e conhecer mais aspectos da religião. Esse salão também terá expositores que contarão como são os costumes das festas judaicas, além de projeções no teto da cúpula.

No primeiro subsolo, será exposta a história dos judeus no Brasil, desde a sua chegada ao país até os dias de hoje. O segundo subsolo será o abrigo das exposições temporárias e o último terá uma sala educativa para as crianças das escolas públicas praticarem atividades após a visita guiada.

Como surgiu

Inaugurada em 1932, a sinagoga Beth-El queria mudar de lugar e precisava achar um uso para o espaço. Em 2004, a sinagoga cedeu o terreno e o templo à Associação Amigos Judaicos, que procurava um lugar para implantar o primeiro museu judaico de São Paulo, e se mudou para a rua Caçapava, na zona oeste.

Em 2006, a empresa responsável pela obra – Botti Rubin Arquitetos Associados – ganhou o concurso para a realização da reforma. Dois anos depois, foi descoberto que parte do terreno da sinagoga não pertencia a ela. A prefeitura aceitou ceder o espaço caso o museu se dispusesse a receber visitas gratuitas de escolas públicas. Apenas em 2011 o projeto foi aceito pela prefeitura. A construção começou no ano seguinte.

Agora, vem a última etapa, a implantação dos mais de 2 mil objetos que mostrarão a cultura judaica aos visitantes.   

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