Um empresário de 57 anos e sua filha de oito foram encontrados mortos no apartamento do pai em Campos do Jordão (181 km de SP) na noite de anteontem. A polícia acredita que as vítimas inalaram gás que vazou de um aquecedor, acoplado a um botijão.
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Luiz Manoel Vasconcelos Rosa era bastante conhecido na cidade. Ele era proprietário de uma loja de artigos de couro que levava seu nome, no bairro Jaguaribe. A menina, Rebeka Vasconcelos Rosa, passava o final de semana com o pai, que era divorciado da mãe.
Por volta das 19h de sábado, o Corpo de Bombeiros diz ter sido acionado por uma funcionária de Vasconcelos que, depois de tentar falar com ele várias vezes pelo telefone, foi até o apartamento dele e encontrou pai e filha desacordados em dois cômodos diferentes.
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Quando o resgate chegou, pai e filha já estavam mortos. A polícia chegou ao local e recolheu o botijão de gás que ficava junto com o aquecedor.
O enterro dos dois foi ontem, depois de serem velados na Câmara da cidade. A mãe da criança e ex-mulher do empresário, Anouk Vasconcelos Rosa, foi sedada ao saber das mortes.
A AMECampos (Associação dos Amigos de Campos do Jordão) postou nota de pesar em suas redes sociais, dizendo que Vasconcelos “sempre demonstrou compromisso com Campos do Jordão” e destacando que ele patrocinou um evento neste ano cujos recursos seriam destinados à assistência de idosos da cidade.
Chile
O caso se assemelha ao ocorrido com seis brasileiros em Santiago (Chile), há quase três semanas. Eles tinham viajado para celebrar os 15 anos de uma das vítimas. As seis pessoas –quatro adultos e dois adolescentes– morreram de intoxicação por monóxido de carbono.
O grupo tinha alugado um apartamento na capital chilena para se hospedar. A suspeita é que o gás do aquecedor tenha vazado, provocando a intoxicação que levou à morte.