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São Paulo registra 15 mil roubos de celular em 2018: como se prevenir e o que fazer após ser vítima

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação e veiculadas na imprensa, foram registrados 15 mil roubos de celulares em 2018 na Capital.

A maioria dos casos se concentra na região central da cidade, em que há grande circulação de pessoas e movimentação de comércio. Pelo levantamento de 2018 do órgão, o bairro que mais registrou roubos no período foi a República (3.288 ocorrências), seguido de Sé (1.730 ocorrências) e Consolação (1.148 ocorrências).

O volume de pedestres se torna um atrativo para a ação de quem rouba ou furta os celulares que, dependendo do modelo, podem ser itens caros e que são facilmente vendidos pelos criminosos.

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“É muito importante que a pessoa que anda a pé por esses lugares fique alerta para cuidados básicos com o aparelho que, por vezes, pode ter sido um investimento alto”, analisa Henrique Volpi, CEO da Kakau Seguros,plataforma digital de seguros por assinatura. “Os celulares são objetos que interessam os criminosos por serem fáceis de pegar e de repassar. Toda atenção é pouca nesses casos”.

As ocorrências de roubo e furto infelizmente se repetem nas grandes capitais brasileiras – empresas de segurança estimam que mais de 60 aparelhos sejam roubados por hora em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro.

O cenário nacional também não é animador. Levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, de 2017, mostra que mais de 9 milhões de celulares foram bloqueados naquele ano por conta da ação de criminosos e em casos que o usuário perdeu o aparelho. Nestes casos, a situação foi comunicada por boletim de ocorrência feito na Polícia dos estados e do Distrito Federal.

Aqui, algumas dicas de como se portar para evitar ser vítima desse tipo de ocorrência e o que fazer caso o celular seja roubado.

Como se prevenir

  1. Regiões que têm grande volume de pessoas, como saídas de metrô, podem ser alvos para a ação dos bandidos. Redobre a atenção quando estiver passando por esses locais;
  2. Guarde o aparelho no bolso ou na bolsa de forma que ele não fique exposto. Mantenha a atenção quando estiver andando pela rua;
  3. Se for necessário atender uma ligação ou mandar uma mensagem, procure ficar dentro de um estabelecimento comercial, de forma segura. Evite fazer isso no meio da rua ou na calçada;
  4. Faça uma cotação de seguro do smartphone, caso você sinta necessidade. Assim, você evita ter prejuízos.

Após o roubo

  1. No caso de roubo ou furto, é necessário que você tenha informações do aparelho. Entre elas, o IMEI, um número que identifica o aparelho. Ele pode ser acessado se você digitar no seu aparelho a sequência *#06# como se fosse fazer uma chamada. A sequência de 15 números corresponde ao IMEI. Se você achar necessário, guarde-o por precaução;
  2. Faça um boletim de ocorrência a respeito do roubo ou do furto do seu celular. Com o documento em mãos, caso o aparelho seja usado para atividades ilícitas, você conseguirá provar que não estava com ele durante as ações;
  3. Bloqueie o aparelho. É preciso impedir que o criminoso ou a pessoa para quem ele vendeu consiga usar o smartphone. Ligue para sua operadora e bloqueie a linha e o IMEI;
  4. Ative a seguradora do smartphone. Essa etapa vale para quem tem seguro para o aparelho, uma forma de evitar prejuízos caso aconteça uma situação assim;
  5. Apague os dados pessoais do celular remotamente. Com o “FindMyDevice” ou o “Localizar Meu Dispositivo”, do Google, é possível rastrear o equipamento e eliminar as informações que constam nele. No caso de iPhone, é necessário deixar o “Buscar iPhone” ativado.

 

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