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Em 10 anos, 716 espécies entraram na lista de extinção no Brasil

A notícia não é boa no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5). O número de animais em risco de extinção no Brasil cresceu 157% em dez anos. Segundo o mais recente levantamento, feito ao longo de 2018, são 716 espécies a mais que em 2008, totalizando 1.173.

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É o que mostra um comparativo entre as duas pesquisas do ICMBio (Instituto de Conservação da Biodiversidade Chico Mendes), envolvendo 1.270 pesquisadores. Foram catalogadas 9 mil espécies de vertebrados e mais de 90 mil artrópodes, filo dos insetos, aracnídeos e crustáceos.

A Mata Atlântica é o bioma com o maior número de espécies ameaçadas. Do total, 50,5% se encontram na região, sendo que 38,5% são próprias desse bioma.

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Na avaliação do ICMBio, apesar do papel que vêm desempenhando as unidades de conservação, a preservação da biodiversidade não pode depender delas, sendo preciso implementar “uma matriz de conservação”.

Segundo o analista ambiental Marcelo Marcelino de Oliveira, que comandou a direção da pesquisa, ações de conservação já mostraram resultados positivos com a baleia jubarte, conhecida por sobrenadar o perímetro do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia. “Vários esforços de conservação de 20, 30 anos, minimizaram o risco de extinção”, disse.

Algumas espécies ameaçadas

Marcelo Kammers/ICMBio Maria Bernadete Barbosa/ICMBio Whaldener Endo/ICMBio

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