A Coreia do Norte teria executado o diplomata responsável pelas negociações para a segunda cúpula entre o ditador Kim Jong-un e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Kim Hyok-chol, informou nesta sexta-feira (31) o jornal sul-coreano «Chosun».
De acordo com a publicação, citando fontes locais, Kim teria ordenado a execução do negociador em março, poucas semanas depois do encontro com o republicano, por considerá-lo responsável pelo fracasso da reunião.
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Na ocasião, os líderes discutiram o programa nuclear da Península Coreana, mas não chegaram a um acordo. Além de Hyok-chol, outros quatro diplomatas foram assassinados na base aérea de Mirim, próximo a Pyongyang. Segundo o jornal, todos foram acusados de serem espiões dos EUA. A fonte de Seul ainda informou que Kim Yong-chol, uma das principais figuras no diálogo entre Coreia do Norte e EUA, foi punido e levado para um campo de concentração destinado a prisioneiros políticos, onde há trabalho forçado e reeducação ideológica.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a acusação. Em entrevista à imprensa, o porta-voz do governo da Coreia do Sul, Ko Min-jung, afirmou que «seria inadequado tirar conclusões precipitadas sobre informações que ainda estão por serem confirmadas». Já o secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, por sua vez, informou que os Estados Unidos estão tentando confirmar as informações.