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Funcionário vence processo milionário contra banco JPMorgan por ‘discriminação contra pais’

O banco JPMorgan Chase terá que pagar US$ 5 milhões para resolver um processo por discriminação, apontada em sua política de licença paternidade.

Em 2017, o norte-americano Derek Rotondo abriu a denúncia com a alegação de não estar recebendo o mesmo valor de licença paternidade fornecido à funcionárias mães. Segundo Rotondo, o banco assumia mães biológicas como cuidadoras primárias, garantindo-lhes 16 semanas de licença paga. No entanto, enquanto pai, ele só receberia tal benefício caso conseguisse provar que sua companheira estava incapacitada, ou já tivesse retornado ao trabalho.

No entanto, após o nascimento de seu filho, ele solicitou ao JPMorgan licença extendida, e foi negado. «Eu amo meus filhos, e tudo que eu queria era passar tempo ao lado deles quando nasceram», diz o funcionário em posicionamento divulgado nesta quinta-feira (30). Derek é membro do time de auditoria do banco.

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Após a acusação, o JPMorgan Chase forneceu 16 semanas de licença cuidador – válida para mães e pais considerados cuidadores primários de seus filhos – ao homem, e também reescreveu sua política de licenças de forma a garantir neutralidade de gênero.

Além disso, o banco pagará um montante de US$ 5 milhões, que será dividido entre outros pais da organização. Rotondo, autor do processo original, diz estar orgulhoso de ter provocado estas mudanças no banco. «Me orgulho de que, por ter feito o processo, o Chase esclareceu sua política para garantir que tanto homens quanto mulheres que desejem ser cuidadores primários tenham acesso igualitário a estes benefícios».

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