Os lançamentos de imóveis residenciais avançaram 4,2% de janeiro a março deste ano sobre igual período de 2018, totalizando 14.680 unidades. Já as vendas somaram 28.676 unidades, alta de 9,7%, segundo pesquisa CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) realizada em 23 capitais e regiões metropolitanas.
Com mais vendas do que lançamentos, a oferta final de imóveis novos caiu 8,6%, totalizando 120.422 unidades. Desse total, 24% são moradias na planta, 47% em obras e 29% prontas. Considerando o ritmo atual das vendas, o estoque seria escoado em 13 meses. Há um ano, o patamar era de 15 meses.
“Os números demonstram um crescimento lento, gradual, mas constante desde 2017”, afirmou o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em entrevista coletiva.
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O valor de venda dos imóveis registrou um aumento real de 3,2% em 12 meses até março. “Mantida essa redução de oferta final, a tendência é de aumento de preços”, disse o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci. Segundo ele, em mercados mais aquecidos, como de São Paulo, essa alta já está na ordem de 7%.
Projeções para o ano
Martins disse que a aprovação de reformas é decisiva para o desemprenho do setor. “As pessoas protelam a decisão de compra de um imóvel diante das incertezas.”
Para Petrucci, se as reformas se encaminharem, o mercado pode crescer de 10% a 15%. “Mas se houver problemas, a reversão de expectativas das empresas e das pessoas vai gerar um impacto significativo”, complementou.