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Bolsonaro recua e diz que atos pela educação foram feitos por ‘inocentes úteis’

Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) admitiu que exagerou ao chamar os manifestantes dos atos do dia 15 de maio, contrários ao corte de gastos na Educação, de «idiotas úteis».

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Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, neste domingo (26), Bolsonaro disse que o correto seria chamá-los de «inocentes úteis». «A grande maioria são garotos. São inocentes e nem sabiam o que estavam fazendo lá”, afirmou.

Também neste domingo, foram realizados atos em favor das pautas defendidas pelo governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro, em todos os 26 Estados e também no Distrito Federal.

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Ainda se referindo aos protestos do dia 15 de maio, Bolsonaro afirmou que a «garotada» teria sido «usada por professores inescrupulosos para fazer uma manifestação política contra o governo”. «Nós sabemos que a juventude tem um peso muito grande nessa manifestações. Mas, me desculpe, foram usados por esses professores que não têm compromisso de fazer com que esse jovens sejam lá na frente bons profissionais, bons empregados ou bons patrões», declarou.

O presidente voltou a dizer que não houve corte na Educação e, sim, contingenciamento. «Eu deixei de gastar e não tirei o dinheiro do banco… Segurei, aproximadamente, 3,6% do montante, que seria 30% de 12% das despesas discricionárias.»

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