O largo do Arouche, no centro de São Paulo, terá cara nova em quatro meses, quando a prefeitura espera acabar a primeira fase das obras de revitalização no local. As obras foram iniciadas na sexta-feira (24) e custarão R$ 3,8 milhões – dinheiro patrocinado por instituições privadas.
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A intervenção tem como objetivo tornar mais atrativo e moderno um dos pontos da rota turística da região central da capital paulista. Entre as diversas mudanças estão a implementação de novo mobiliário urbano, como bancos e bebedouros, além da pavimentação e nivelamento do piso do largo.
De acordo com a prefeitura, três bases fixas serão construídas, uma para policiamento, outra para a comunidade LGBT e uma terceira para os cuidadores da praça – o projeto é feito em parceria com a Associação Viva o Centro e tem apoio da Câmara de Comércio França-Brasil, responsável pela captação de recursos.
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As esculturas e bustos da praça serão mantidos, assim como a natureza do local, com a adição de novos espaços para cultivo e hortas comunitárias. Uma arquibancada será montada no local para a realização de eventos culturais.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou a jornalistas que toda a requalificação do local vai respeitar o tombamento histórico do local. Segundo ele, a intenção é manter os traços clássicos da praça, que reproduz espaços de paris. “Aqui é conhecido como a ‘petit Paris’ na cidade de São Paulo”, disse.
Até o momento, a prefeitura já captou R$ 2,3 milhões para as obras. O R$ 1,5 milhão restante será destinado à segunda etapa do projeto, que irá revitalizar o famoso Mercado das Flores.
Em resposta ao Metro Jornal, a assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo afirma que «o projeto de reforma do Largo do Arouche foi aprovado pelo Condephaat em abril de 2018», e que «devido ao tombamento do espaço estar em curso, houve a necessidade de aprovação, pelo conselho, das intervenções propostas.»