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SP terá vacinação extra contra sarampo

JC Imagem/Folhapress

O governo federal vai promover uma campanha extra de vacinação contra o sarampo em São Paulo a partir do dia 10 de junho.

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A informação é do Ministério da Saúde, que nesta semana está liderando nas reuniões da Assembleia Mundial da Saúde, na Suíça, uma frente pela vacinação.

Com o caso autóctone de sarampo confirmado em São Paulo na semana passada –ou seja, contraído na própria cidade–, a situação passou a ser considerada preocupante por parte das autoridades. Desde 2015 não havia um caso autóctone de sarampo na capital paulista. Esse tipo de registro indica a circulação do vírus na cidade. A avaliação é que 30% da população da região não está imunizada.

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O paciente que contraiu a doença na capital é um professor universitário de 32 anos, morador da Vila Mariana (zona sul). Desde que houve a suspeita de que ele estivesse com a doença, a Secretaria Municipal da Saúde realizou a vacinação seletiva prevista nos protocolos de saúde pública, que  abrange as pessoas do mesmo domicílio do caso suspeito, vizinhos próximos, creches, as pessoas da mesma sala de aula, do mesmo quarto de alojamento ou da sala de trabalho.

O Ministério da Saúde confirmou ontem ao Metro Jornal a vacinação contra a doença a partir de 10 de junho, mas informou que os detalhes da ação serão divulgados mais para a frente.

De acordo com a secretaria municipal, houve oito casos de sarampo neste ano na cidade: o autóctone e os demais importados, ou seja, os pacientes contraíram a doença em outro local.

SAIBA MAIS

O sarampo é uma doença altamente infecciosa

• Transmissão.  O sarampo é uma doença viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro.

• Sintomas. Febre acima de 38,5°C, dor de cabeça, manchas vermelhas que se espalham pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite.

• Prevenção. É feita com a vacina.

• Complicações. Infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e doenças neurológicas.

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