O governo norte-americano decidiu adiar por 90 dias algumas restrições impostas na semana passada à Huawei. Segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, isso permitirá que a empresa chinesa mantenha as redes existentes e forneça atualizações de software para os telefones existentes.
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A Huawei ainda está proibida de comprar peças e componentes americanos para fabricar produtos sem a aprovação de licenças que provavelmente serão negadas.
Antes do anúncio, fabricantes de chips como a Intel, Qualcomm, Xilinx e Broadcom informaram a seus empregados que suspenderão até segunda ordem o fornecimento de produtos à Huawei.
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A Google cortou a oferta de hardware e alguns serviços de software à gigante chinesa, que perderá acesso a atualizações do Android. Versões futuras dos smartphones também ficarão sem os aplicativos Play Store, Gmail e YouTube.
A Huawei, que acabou de voltar ao mercado brasileiro de smartphones, diz que continuará a fornecer atualizações de segurança e serviços de pós-venda para todos os produtos, cobrindo aqueles que já foram vendidos ou ainda estão em estoque. “Os produtos que [já] vendemos e vendemos atualmente não serão afetados.”