Os Estados brasileiros e o Distrito Federal sediam nesta quarta-feira (15) atos de estudantes contra o contingenciamento de verbas na educação, anunciado pelo governo federal. Quem ficou em casa, pelas redes sociais, teve a atenção chamada pela presença de faixas do movimento Lula Livre em algumas destas manifestações.
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O movimento, que pede a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defende que a prisão teve motivação política, e seria, portanto, ilegítima. Lula cumpre pena em Curitiba há um ano, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex.
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— Lula Marques (@LulaMarques) May 15, 2019
A acumulação de diferentes pautas – com a adesão de protestos contra a reforma da previdência, também presentes nos atos dos estudantes nesta quarta – foi criticada por alguns internautas, e chamada de «infiltrações».
Outros defenderam que a maioria dos presentes no ato são, de fato, estudantes, ou ligados à educação. Docentes e funcionários de universidades públicas e privados também compõem as manifestações.
O presidente Jair Bolsonaro, em visita aos Estados Unidos, gerou polêmica no começo do dia, ao chamar os manifestantes desta quarta-feira de «massa de manobra».
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Nas faixas levantadas nos atos, também foram vistos dizeres contra a política de flexibilização do acesso a armas de fogo, que também têm sido posta em prática pelo governo Bolsonaro. «Menos armas» foi um pedido recorrente dos cartazes, contraposto com «mais educação», «mais livros», entre outros variantes.