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USP, Unesp e Unicamp confirmam adesão à paralisação dos estudantes

A USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) irão aderir à paralisação em defesa da educação, convocada para quarta-feira (15).

Organizadas por entidades estudantis e de docentes, as manifestações são contrárias ao bloqueio de recursos feito pelo Ministério da Educação, que afeta do ensino infantil aos cursos de pós-graduação.

Os reitores dessas universidades paulistas divulgaram nota em que criticam os cortes de verba das universidades federais e convocam a comunidade acadêmica a «debater problemas da educação e ciência».

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Em nota, o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) diz que «conclama a comunidade acadêmica» para o debate, diz que os cortes de verba na área são um «equívoco estratégico» e têm consequências para o desenvolvimento do País.

Embora os cortes anunciados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) atinjam de forma mais imediata as universidades federais, as estaduais também são afetadas, uma vez que recebem verbas de financiamento de agências de fomento ligadas ao governo federal.

Particulares

Escolas privadas de São Paulo também aderiram à manifestação e vão paralisar as atividades. Os Colégios Equipe, Gracinha, Waldorf Micael, Recreio e Politeia comunicaram os pais sobre a adesão ao protesto. No Colégio Oswald de Andrade, os alunos enviaram uma carta à direção e aos pais, informando que vão à manifestação. O colégio cancelou passeios e excursões que estavam marcados para esta quarta.

Além do contingenciamento na educação, eles também são contrários a políticas que são defendidas pelo governo Bolsonaro, como o projeto de lei Escola sem Partido e mudanças nas diretrizes de ensino, citando por exemplo alterações no teor das questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Em nota, o MEC (Ministério da Educação) diz que está aberto ao diálogo com todas as instituições de educação para «buscar caminhos para o fortalecimento do ensino no País». Diz ainda que os bloqueios de verba são «preventivos».

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