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Em tom de adeus, Alckmin diz que PSDB deve manter nome

Presidente nacional do PSDB e candidato tucano derrotado nas eleições presidenciais de 2018, Geraldo Alckmin disse no domingo (5) se opor a mudança de nome do partido, possibilidade estudada pelo atual governador de São Paulo, João Doria.

“Hoje está na moda mudar de nome, como se nome tornasse um partido melhor ou pior, nos trouxesse alguma virtude, ou, de outro lado, perdoasse algum erro”, afirmou em seu discurso na convenção em São Paulo que elegeu Marco Vinholi como novo presidente do partido no estado.

É acessório. Nós temos é que fortalecer aquilo que fez a origem, o nascimento do PSDB, que é a social-democracia. Hoje, a gente vê no Brasil o clima de ódio”, completou Alckmin, que deixará a presidência nacional do PSDB no final do mês.

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Doria disse em abril que encomendou pesquisa para avaliar, entre outras coisas, a possibilidade de uma mudança no nome.

Na convenção de domingo, o governador – que recebido aos gritos de “Brasil, pra frente, Doria presidente”– voltou a defender que o partido estude a alteração.

Despedida?

Ao lembrar que deixará a presidência do PSDB, Alckmin deu a entender no seu discurso que vai se envolver menos com a política. “Volto para a planície. Vou ser um militante igual a todos vocês, batendo forte no peito as crenças que me fizeram 45 anos atrás ingressar na vida pública”, afirmou. “Mas não vamos nos ver tanto, eu vou ter que me dedicar mais à medicina e ao magistério”, completou o ex-governador de São Paulo.

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