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Engenheiros se calam na ‘CPI de Brumadinho’ em MG

Convocados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, os engenheiros da TÜV SÜD se mantiveram em silêncio ontem durante a sessão realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

De acordo com a Casa, Makoto Namba e André Jum Yassuda, responsáveis pelo laudo que atestou a estabilidade da estrutura que se rompeu em janeiro, conseguiram habeas corpus e, por isso, não responderam aos questionamentos dos deputados.

Mesmo com a medida judicial, os parlamentares fizeram todas as perguntas programadas ao longo da manhã.

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Apenas em dois momentos o silêncio foi quebrado por Makoto Namba – no primeiro, o engenheiro garantiu que não recebeu propina da Vale ou da empresa alemã para assinar o documento e, ao ouvir os nomes dos funcionários e moradores da região que seguem desaparecidos, alegou que sentia muito pelos familiares e as vítimas. Até o momento, 233 mortes foram confirmadas e outros 37 corpos não foram localizados.

O advogado dos engenheiros, Augusto de Arruda Neto, alegou que todos os questionamentos feitos pelos deputados estaduais já foram respondidos em cinco depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público.  

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